Imaginação, capacidade de ver e viver coisas que não existem ou se quer aconteceram, vamos imaginar dois casos para refletir um pouco, esse texto, não é como meus outros textos, é mais forte e violento, não obstante, é necessário, não tinha percebido minha importância nessa missão até hoje de manhã, dia 26/06, dia da primeira aula de capacitação de jovens, onde pude ver um vídeo de como é feito um aborto a partir do segundo trimestre. Nesse texto, vou propor que se colocar no lugar dos personagens para sentir toda a emoção, se encontre aberto nesse momento, agora, vamos imaginar… 

Primeira situação – Amor 

Se imagine na seguinte situação, certo dia você se descobre mãe solteira, assume sua responsabilidade e decide ir até o fim pelo seu filho.  

Nos exames você se apega á criança mesmo sem vê-la, percebe que o amor dela é melhor que o amor de balada, melhor do que festa, melhor que aborta-la.  

Nove meses passam voando,  já está na hora de nascer. Ele nasce e olha pra você , e assim foi o primeiro sorriso do seu bebê, sorriso puro e imaculado, tão inocente, tão indefeso, você terá que protegê-lo. 

Passou-se o tempo, você está em casa, ele olha pra você e sem pensar duas vezes diz: “mamãe, eu amo você” 

Palavras puras que penetram a alma, pode sentir? Esse frio na barriga, esse calor, mil coisas que mal dá pra explicar, sente-se tudo ao mesmo tempo e sem recuar o abraça, ele te beija no rosto, esse amor pode derrubar uma muralha. 

Mais três anos se passaram, é o aniversário dele e vocês vão á praia comemorar,  fazer castelo de areia, conhecer o mar, o prazer dele é estar no seu colo e ter seu olhar, ele ama você. 

Chegando em casa ele vai brincar de bola, quando você termina o de fazer o almoço, grita: “meu filho vem almoçar”, seu amor por ele é infinito, ele nunca vai te abandonar. 

 

Segunda situação – Morte 

Se imagine na seguinte situação, certo dia você se descobre mãe sem estar casada. normalmente, as mulheres se descobrem grávidas aos três meses, onde o bebê já está com meia mão de tamanho e quase completamente formado, o pai diz que vai casar com você se o abortar, você aceita e liga pra uma clínica de aborto ilegal, onde marcam seu aborto pra o sexto mês, durante esse período você tem que se preparar para o procedimento.  

Nos exames você se apega a criança mesmo sem vê-la, percebe que o amor dela é melhor que o amor de balada, melhor do que festa, melhor que a abortar, mas, não ouve a voz da razão, e continua com o procedimento.  

Três meses passam voando, já chegou sua vez na clínica. Parte após parte do corpo do bebê é arrancada de dentro do seu ventre, tudo o que sobra são os restos mutilados do seu filho, olha arrependida praqueles olhos, praquelas mãos, e agora tudo está no lixo. 

Passou-se o tempo, você está em casa, o homem que te prometeu um casamento achou alguém mais jovem e te deixou, você sente fortes dores nas pernas, e tudo o que você consegue ver é o olho do bebê, que mesmo mutilado e esmagado, olhava para você com amor e perdão, não consegue parar de ver sua boca, sua mãozinha, e o pior, em seus sonhos ele entra pra dizer:  

” mãe, eu amo você” 

Palavras penetram a alma, pode sentir? Esse arrependimento, a depressão tomando conta, a sua mente agora está ficando neurótica e segundo estudos, você tem seis vezes mais chances de cometer um suicídio, sem ninguém por perto, tudo o que você queria era um abraço, mas não tem, pois o que teria, você preferiu jogar pelo vaso. 

Mais três anos se passaram, a depressão tomou seu corpo, alucinações fortes e vozes de seu filho morto cruelmente por você ficaram mais fortes do que nunca, a ansiedade te tornou uma pessoa sedentária, logo veio a a obesidade, você que um dia era tão linda, se encontra em um beco sem saída, fim da situação. 

Finalização 

Ainda acredito que enquanto eles sobem para o céu, esses anjos olham para baixo e dizem: eu te perdoo, eu te amo, sinta meu abraço, não se sinta culpado. Sei que minha mamãe teve um motivo para fazer isso comigo, sei que não me mataria atoa, sei dessas coisas, pois sou inocente”. 

 

 

João Marcos Voluntário B4L